Jornalismo Inês Marzano

Tuesday, May 30, 2006

Música



A vida e música dos personagens do clube da esquina se entrelaçam , sendo considerados referência da musica popular brasileira contemporânea.
O Clube da esquina é composto com 61 músicos, mineiros e frequentadores assíduos do Bairro Santa Tereza em Belo Horizonte.
Toninho Horta começou a tocar violão aos dez anos, aos 13 gravou sua primeira composição "Barquinho vem". Aos 19 anos iniciou a carreira de músico profissional tocando na noite. Na adolescência conheceu Milton Nascimento, Márcio e Lô Borges e Belo Guedes- aos dois últimos ensinou harmonia. Mas foi a partir do festival de Belo Horizonte, em 1969, que começou a união musical do grupo. No final dos anos 60 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com artistas como Elis Regina. Após 10 anos de EUA, Toninho retornou ao Brasil com sua carreira internacional consolidada. Hoje dedica-se ao seu selo Minas Records e a publicação do Livrão da Música Brasileira com 700 partituras.

Lô Borges nasceu em Belo Horizonte no Bairro Santa Tereza, em janeiro de 1952. Também aos dez anos aproximou-se do violão e fez suas primeiras composições. Nessa época, conheceu dois amigos que se tornariam grandes parceiros e formadores do clube da esquina: Beto Guedes e Milton Nascimento. Ainda na adolescência, no bairro Santa Tereza e em parceria com Milton Nascimentoe seu irmão Márcio, compôes o "Clube da esquina". Por volta dos 17 anos, a convite de Milton Nascimento, Lô mudou-se com Beto Guedes para o Rio de Janeiro, a fim de gravar o vinil "Clube da esquina". Gravou depois em carreira solo o "Disco do Tênis", "Via Láctea", e o mais recente "Um dia e meio", bem como participações no "Clube da esquina 2" e "Os Borges", que gravou com sua família.

O clube da esquina é marcado pela história dos artistas mineiros com muita poesia e determinação. O encontro de grandes músicos conta com a magia de um pequeno grupo que cresceu paulatinamente e ganhou força através das belas canções com cenário belorizontino.

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Monday, May 22, 2006

cinema


Diretores de cinema criticam falta de apoio em Minas

A Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), que permite a captação de recursos para a produção cultural, é um dos recursos diponíveis aos cineastas mineiros. Apesar disso, em 2005, 168 projetos foram inscritos na área audiovisual da LEIC, ou apenas 9,26% do total. Para este ano, o governo estadual destinou quase R$4 milhões para os 34 projetos aprovados de cinema, vídeo e congênceres. "O fomento e a promoção da cultura são uma obrigação do Estado", diz o presidente da Comissão Técnica de Análise de Projetos (CTAP) da LEIC, Rômulo Avelar. Seguando ele, ações dessa natureza provocam o amadurecimento dos artistar e aprimoram mais a qualidade técnica dos filmes, além de promover a circulão das obras no país.
Porém, as LEIC são alvo de criticas por colocar o destino de verbas públicas (abatidas de impostos) ao julgamento de empresas privadas. "Elas são mecanismos de estímulo ao financiamento privado. Entretanto, cabe aos produtores culturais e as empresas um papel de gerenciamento responsável e legítimo desse processo, levando em conta não só os aspestos mercadológicos, mas também culturais, humanos e sociais", destaca a coordenadora do Usicultura, Eliane Parreira.
A produção de "Acredite, um espírito baixou em mim" em sua versão para o cinema teve um custo nominal orçado em R$ 1 milão, sendo apenas R$ 230 mil oriundos de leis de incentivo, aplicados na finalização do projeto.
Conforme os diretores e produtores o cinema encontra dificuldades, tanto na aprovação do projeto, quanto na captação de recursos. De acordo com Ilvio Amara, protagonista do filme, o patrocínio e os apoios culturais ainda são pequenos diante da grandiosidade da produção e dos gastos que detém o cinema.

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